No Espiritismo, a mediunidade é considerada uma faculdade natural, não sendo um privilégio ou exclusividade, mas uma capacidade presente, em maior ou menor grau, em muitos indivíduos.
Para ser considerado médium segundo a Doutrina Espírita, é necessário atender a alguns critérios e compreender os fundamentos relacionados à prática mediúnica. Aqui estão os principais aspectos:
Critérios para Ser um Médium
Faculdade Mediúnica:
O médium é aquele que serve como intermediário entre o mundo espiritual e o material, permitindo a comunicação dos espíritos.
A mediunidade pode se manifestar de diversas formas, como psicografia, psicofonia, vidência, audição espiritual, entre outras.
Aptidão Natural:
A mediunidade não depende de crença ou religião; é uma característica inerente ao indivíduo.
Alguns têm essa capacidade de forma ostensiva (claramente desenvolvida), enquanto outros apresentam de maneira mais discreta.
Responsabilidade Moral e Ética:
Segundo o Espiritismo, o exercício da mediunidade deve ser orientado por princípios de caridade, humildade e compromisso com o bem.
O médium deve buscar sempre fins educativos, consoladores ou instrutivos.
Desenvolvimento e Disciplina:
A mediunidade, embora natural, requer estudo e prática para ser exercida de forma responsável e eficaz.
Centros e grupos espíritas orientam os médiuns em sua formação e desenvolvimento.
Fundamentos da Mediunidade no Espiritismo
Espíritos Comunicantes:
São os desencarnados que interagem com o plano material por meio dos médiuns.
Podem ser espíritos esclarecidos, que oferecem ensinamentos e orientações, ou menos evoluídos, dependendo da sintonia vibracional do médium.
Leis Naturais:
A mediunidade é vista como parte das leis divinas, regida por princípios naturais e imutáveis.
Não é algo místico ou sobrenatural, mas um fenômeno que pode ser estudado e compreendido racionalmente.
Livre-Arbítrio e Responsabilidade:
O médium tem o livre-arbítrio para usar sua capacidade, mas também carrega a responsabilidade de usá-la para o bem comum.
Estudo e Preparação
O estudo é essencial para a prática mediúnica consciente e equilibrada. Algumas obras fundamentais para o aprendizado incluem:
O Livro dos Médiuns: Guia prático e teórico sobre mediunidade.
O Evangelho Segundo o Espiritismo: Base moral para a conduta do médium.
O Livro dos Espíritos: Introdução à filosofia e fundamentos do Espiritismo.
Além das leituras, reuniões mediúnicas em centros espíritas ajudam no desenvolvimento, oferecendo um ambiente seguro e controlado para a prática mediúnica.
Prática Mediúnica
Os espíritas destacam que a mediunidade deve ser sempre:
Exercida de forma gratuita, como um ato de caridade.
Aliada à reforma íntima e ao progresso moral do médium.
Voltada para fins instrutivos, consoladores e edificantes.
Vamos enriquecer nossa abordagem ao tema da mediunidade, incluindo a contribuição de dois dos mais renomados médiuns e mentores do Espiritismo brasileiro: Chico Xavier e Divaldo Franco.
Chico Xavier (1910-2002)
Chico Xavier é um dos médiuns mais conhecidos no mundo e desempenhou um papel crucial na difusão do Espiritismo.
Ele escreveu mais de 450 livros, todos psicografados, e destinou os lucros de suas obras para fins beneficentes. Sua mediunidade foi marcada por:
Psicografia: Chico foi um exemplo notável de mediunidade psicográfica, sendo o canal de comunicação para inúmeros espíritos, como Emmanuel e André Luiz.
Caridade e Simplicidade: Ele sempre destacou que a prática mediúnica deve ser acompanhada de humildade e caridade, valores que ele viveu plenamente.
Ponte com a Espiritualidade: Chico mostrou que o papel do médium vai além da comunicação; ele ajuda a consolar os encarnados e trazer ensinamentos valiosos dos espíritos.
Divaldo Franco (nascido em 1927)
Divaldo Pereira Franco é outro grande nome do Espiritismo contemporâneo. Orador eloquente e médium exemplar, ele continua a disseminar as mensagens espíritas pelo mundo. Suas contribuições incluem:
Psicografia e Educação: Como médium, Divaldo já psicografou mais de 200 livros, muitos assinados pelo espírito Joanna de Ângelis, que é sua mentora espiritual.
Psicografia: Chico foi um exemplo notável de mediunidade psicográfica, sendo o canal de comunicação para inúmeros espíritos, como Emmanuel e André Luiz.
Obras como Nosso Lar e Há Dois Mil Anos são exemplos de suas contribuições.
Caridade e Simplicidade: Ele sempre destacou que a prática mediúnica deve ser acompanhada de humildade e caridade, valores que ele viveu plenamente.
Ponte com a Espiritualidade: Chico mostrou que o papel do médium vai além da comunicação; ele ajuda a consolar os encarnados e trazer ensinamentos valiosos dos espíritos.
Divaldo Franco (nascido em 1927)
Divaldo Pereira Franco é outro grande nome do Espiritismo contemporâneo. Orador eloquente e médium exemplar, ele continua a disseminar as mensagens espíritas pelo mundo. Suas contribuições incluem:
Psicografia e Educação: Como médium, Divaldo já psicografou mais de 200 livros, muitos assinados pelo espírito Joanna de Ângelis, que é sua mentora espiritual.
As obras de Joanna focam no desenvolvimento espiritual e psicológico, com uma abordagem que une a psicologia e o Espiritismo.
Trabalho Social: Fundador da Mansão do Caminho, um complexo educacional e assistencial em Salvador, Bahia, Divaldo exemplifica a importância de aliar a mediunidade à caridade.
Oratória e Divulgação: Com suas palestras e seminários, ele alcança milhões de pessoas e reforça os valores da Doutrina Espírita.
Conexão com a Doutrina Espírita
Tanto Chico Xavier quanto Divaldo Franco reforçam os ensinamentos espíritas em suas práticas mediúnicas e valores:
Mentores Espirituais: Ambos trabalharam com mentores espirituais que os guiaram e ajudaram a transmitir ensinamentos elevados.
Trabalho Social: Fundador da Mansão do Caminho, um complexo educacional e assistencial em Salvador, Bahia, Divaldo exemplifica a importância de aliar a mediunidade à caridade.
Oratória e Divulgação: Com suas palestras e seminários, ele alcança milhões de pessoas e reforça os valores da Doutrina Espírita.
Conexão com a Doutrina Espírita
Tanto Chico Xavier quanto Divaldo Franco reforçam os ensinamentos espíritas em suas práticas mediúnicas e valores:
Mentores Espirituais: Ambos trabalharam com mentores espirituais que os guiaram e ajudaram a transmitir ensinamentos elevados.
Emmanuel, para Chico, e Joanna de Ângelis, para Divaldo, foram grandes fontes de inspiração e sabedoria.
Caridade e Serviço ao Próximo: Para esses médiuns, a prática da mediunidade está intimamente ligada ao altruísmo e à doação ao próximo.
Estudo e Disciplina: Ambos destacam a importância do estudo sistemático das obras espíritas para o desenvolvimento da mediunidade com equilíbrio e seriedade.
Essa perspectiva destaca que a mediunidade não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta para o progresso espiritual e a promoção do bem.
Caridade e Serviço ao Próximo: Para esses médiuns, a prática da mediunidade está intimamente ligada ao altruísmo e à doação ao próximo.
Estudo e Disciplina: Ambos destacam a importância do estudo sistemático das obras espíritas para o desenvolvimento da mediunidade com equilíbrio e seriedade.
Essa perspectiva destaca que a mediunidade não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta para o progresso espiritual e a promoção do bem.
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