Resumo da Nova Isenção do Imposto de Renda
A proposta mais recente, aprovada pela Câmara dos Deputados e que agora segue para o Senado Federal, prevê a ampliação da faixa de isenção e alterações nas faixas de renda mais alta.
1. Ampliação da Isenção para R$ 5.000 (Proposta)
Isenção Total: A principal mudança é a isenção completa do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 mensais.
Desconto Parcial: Para rendimentos um pouco acima de R$ 5.000, até aproximadamente R$ 7.350 mensais, haverá um desconto parcial e progressivo para evitar um aumento abrupto no imposto a pagar.
2. Medida de Compensação: Imposto Mínimo para a Alta Renda
Para compensar a perda de receita gerada pela isenção ampliada, o projeto propõe uma nova tributação para a alta renda:
Imposto Mínimo Efetivo: Criação de um imposto mínimo com alíquota de até 10% para rendimentos anuais acima de R$ 600 mil, atingindo o chamado "topo da pirâmide".
Tributação de Dividendos: Estabelece a retenção de 10% na fonte para dividendos (lucros distribuídos pelas empresas) que ultrapassem R$ 50 mil mensais pagos a pessoas físicas residentes no Brasil.
Situação Atual e Próximos Passos
É crucial notar que essa alteração é uma proposta até que seja totalmente aprovada e sancionada:
Câmara dos Deputados: Aprovou o projeto.
Senado Federal: O texto segue agora para análise e votação no Senado.
Vigência: Caso seja aprovado no Senado e sancionado pelo Presidente da República ainda este ano, o objetivo é que as novas regras entrem em vigor a partir de 2026.
Isenção Vigente Hoje (Referente ao último reajuste)
Atualmente, o limite de isenção do Imposto de Renda, após as últimas atualizações, é o seguinte:
Isenção Real na Tabela: Quem tem rendimentos mensais de até R$ 2.259,20 é isento (alíquota zero).
Isenção na Prática (com Dedução Simplificada): Na prática, o governo utiliza um desconto simplificado opcional para garantir que quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824,00, no valor atual do mínimo) fique isento do IR.
Portanto, a "lei recém-aprovada" se refere a um projeto de lei que avançou na Câmara, mas que ainda não é a lei definitiva.
A expectativa é que, se for aprovado no Senado, beneficie milhões de trabalhadores a partir do próximo ano.